Textos com todos direitos autorais reservados. Para copiar trechos dos textos abaixo, ou, textos inteiros, (que não sejam citações de outros autores) é necessário citar o nome da autora.PEREIRA, Eliane Nogueira (2010- 2011).
Olha mas que legal! Identifico-me muito com as colocações feitas tanto por Pedro Demo e por Hoffmam;
E levando em consideração ao pé da letra o que Demo falou quando ele diz; “Entendo por estudar a dedicação sistemática à reconstrução do conhecimento, na condição de sujeito capaz de interpretar com autonomia, desconstruindo e reconstruindo. O estudo bem feito sempre resulta em autoria, o que retira do interesse procedimentos de cópia, transmissão, aquisição” (Pedro Demo) Sistematizo essa reconstrução dizendo que; respeito opinião de cada professor a respeito do seu modo de avaliar, mas, vejo situações nas escolas que é repugnante na qual tenho aversão...
Um exemplo: pode um professor de alfabetização classificar a alfabetização com nota de 0 a 10 considerando erros ortográficos e gramaticais se a crianças esta em processo de alfabetização? Não parece ser contraditório? Uma criança tira 10 porque consegue escrever campo com m antes da consoante P, a outra tira 8 porque escreve canpo com N. Ao meu ver não escrever convencionalmente em processo de alfabetização é uma lógica da própria alfabetização. Então o que eu devo avaliar nessa situação? Acredito finalmente que seja a evolução, o rendimento, a participação dia após dia dessa criança, a estratégica que vou utilizar para que a criança escreva corretamente...Não seria esse o primeiro principio da avaliação a serviço da ação no qual se refere Jussara Hoffman? [...]
Fico feliz em poder participar de mais uma disciplina. E tai um assunto que acho muito pertinente, interessante e importante, a avaliação...
Sou Eliane; professora do ensino fundamental I de uma escola estadual fiz três anos de magistério depois mais três em pedagogia e básico em teologia.com relação EAD essa é minha primeira experiência, e estou aprendendo e curtindo muito.
Peço um favor a algum colega ou tutora! já tem muito tempo que reclamo sobre o fato de na minha caixa de texto tanto do fórum como do wiki, o fato de não aparece caixa de formatação, e até hoje não fui atendida. No entanto, não consigo destacar, aumentar, colorir,... Textos e palavras.
Gostaria por favor, que alguém destacasse o meu nome e pulassem linhas no inicio e no fim; igual os postes dos colegas.
Somos parecidos nesse quesito, também tenho me perguntado isso, e nunca chego a uma conclusão favorável ao ato de avaliar por notas, e não pelo o que tudo representa. “O planeta esta gritando” temos tantos conteúdos importantes para desenvolver junto com os alunos e a falta de recursos nos impede de ir além...Não acredito mais em conto da “carochinha” de que; “quem quer fazer faz acontecer”, temos que ter meios e condições para isso.
Essa abordagem do Jo acima, é um ótimo meio de reflexão, vou levar na reunião de pais, muito bom! Maravilhoso!...Essa abordagem lembra o que Hoffmam fala sobre qualitativo e quantitativo no ensino aprendizagem.
Professor que não pesquisa novas possibilidades fica com o olhar cristalizado ao ensino tradicional da “decoreba”. Isso fica evidente quando deparamos com alguns professores efetivos. Não generalizando, mas, tem muito professores efetivos seguro demais, acham que não precisam mais de "novos horizontes" nas questões ensino aprendizagem e avaliação, e muitas vezes ficam desapontados quando alguém tenta mostra o outros conceitos. Olha tenho visto muitas situações como essa nas escolas por onde passo... Professores ofas, todo ano tem prova com conteúdos atualizados de reclassificação para poder continuar atuando, e os efetivos lamento dizer, mais, é a atitude da maioria, não dar a mínima importância a novos conceitos e criam um “mundo” de pré conceitos daqueles que estão chegando . Agora não posso deixar de dizer dos efetivos que são dignos de tirar o chapéu, porque conseguem se lembrar do tempo em que já foram alunos e tinham que dar “gritos silenciosos” e foram capazes de transformar a educação hoje e continuam na luta...
Sabemos que a educação hoje não é uma das melhores, mas a democracia deve sempre permanecer para todos principalmente para aqueles que mais sofreram com a educação fatalista, as crianças.
Deixo a todos a sugestão de um filme, muito interessante capaz de mudar visões e fazer chorar aqueles que são mais sensíveis. O filme mostra a dificuldade de aluno na aprendizagem até que aparece um professor diferente e muda tudo e todos... Segue o link abaixo da segunda parte, pois, a primeira parte é somente introdução e não oferece link de incorporação (outras partes no youtube)
Gostei da imagem, pois, essa é uma realidade preocupante, principalmente no ensino superior, onde mestres vendem "uma avaliação espetacular" para alguns alunos, e normalmente são alunos que não tem interesse nenhum pela aula. Com isso, vem a injustiça e a falta de ética e respeito com a sociedade; imagine um aluno desses se formando em medicina!
Existe também aqueles casos como esse representado na imagem abaixo...
Como diz o texto base para essa disciplina, a avaliação ela deve ser diagnostica no inicio, meio e fim do conteúdo, e ao mesmo tempo permanente. Pois, como diz Paulo Freire; “ O caminho se faz ao caminhar”
2) Qual é a relação entre avaliação e aprendizagem? Bom! É complicada essa minha teoria, mas vou tentar explicar! Essa é uma pergunta difícil de responder, por ser muito pertinente. E justamente por ser pertinente é muito importante, pois nos leva a refletir.
A aprendizagem, de um conteúdo, deve estar relacionada à coerência desse conteúdo, a avaliação deve ansiar a coerência desse conteúdo mesmo que seja contrario a aquilo que é chamado de certo nesse mesmo conteúdo, desde que aquilo que parece errado; faça-nos pensar e ter duvida daquilo que já é dado como certo. Então a meu ver, a avaliação e a aprendizagem “são duas linhas curvas e paralela” entre o que é certo e o que é errado em um conteúdo.
Realmente! Eu participei do encontro do secretário da educação aqui em SP, e tem muita coisa que o secretário não sabe, exemplo; pedimos para diminuir o número de alunos na sala de aula, o secretário responde que; não podia fazer isso pois ficaria muito caro para construir mais escolas, então um professor se manifestou dizendo; que somente na cidade dele tinha 9 escola fechado por falta de alunos e citou o nome de cada uma das 9 escola.
Muito obrigada! Na hora que eu estava postando o poema, acabou a luz da minha cidade, não deu tempo para ver como tinha ficado o poste, mas, agora vejo que não ficou ruim.
É difícil dizer quais abordagens do texto apresenta maior dificuldade para o trabalho de avaliar, pois, analisando somente o texto não há um ponto especifico. O que é difícil e não se encontra especificado nesse texto, é a diversidade de opiniões em volta do que é uma boa avaliação. Tem pai, tem aluno, tem colega de trabalho, tem coordenador e até diretor que às vezes não concorda ou não entende seu ponto de vista quanto a forma de avaliar, independente de haver grade de avaliação ou não, muitas vezes professores agem de acordo com o meio para não criar “desavenças”. Bate uma insegurança e a pergunta é sempre a mesma; “o que eu faço agora?”
O cuidado que devemos ter em primeiro lugar com relação a avaliação de alguém, é o de não cometer nenhuma injustiça, pois, não há nada pior do que se sentir injustiçado como aluno [...], isso é um dos pontos que torna a avaliação algo extremamente difícil.
1) Dentre as questões abordadas no texto, qual você considera apresentar maior dificuldade para o trabalho do avaliador? Por quê? A meu ver é a articulação de instrumentos com conteúdos e objetivos, porque os alunos são um diferente do outro, as vezes o que um gosta o outro não gosta, então temos que fazer meios para que a maioria participem de forma positiva (com os conteúdos propostos).
2) Que cuidados deve ter o avaliador ao utilizar os instrumentos de avaliação? O professor deve trabalhar sempre com um objetivo e um foco, para ter condições de monitorar esse processo de avaliação. Às vezes o que esperamos do aluno pode ser encontrado em um método prazeroso para o aluno, mesmo que o conteúdo proposto não seja tão agradável, esse pode tornar agradável, tudo dependerá do método...
Adriana e colegas, Tem muitas informações para ser explorada a respeito do conteúdo acima por, esse motivo começo compartilhando com esse vídeo que fala sobre: Nota técnica: SINAES
Olá Rosângela! Primeiro quero te agradecer pelo seu comentário La no wiki, boas observações, e a nossa história entrelaça no mesmo assunto (Opinião própria do aluno).
Segundo: No vídeo que você recomenda acima algo me chamou atenção, pois, está escrito;
(no lugar da prova que tal construir um blog?) A avaliação em EAD deveria ser mais ampla, o aluno deveria aparecer mais para o grupo, com outras fontes de recursos como por exemplo; áudios visuais, de mídia. Assim não seria tantas carroças passando em estrada de última geração, como você colocou acima e muito bem colocado.
a) Por que a avaliação tem sido objeto de tanta preocupação na EaD?
b) Como os dois textos apresentam a avaliação da aprendizagem na EaD?
c) Que contribuições os dois textos trazem para o entendimento da questão da avaliação na EaD?
Como diz o texto base; será que realmente podemos continuar chamando o processo de aprendizagem em AVA, de ensino a distancia? Se tudo é tão real, tão presente? Será que on line, não é o mesmo que ao vivo? Os dois textos base ajuda refletir e nortear novas possibilidades de avaliação já que até então em questão avaliação EAD, tudo parece muito Genérico.
A questão referente à aprendizagem muda o ponto de vista de quem é estudante e atuante desse processo de ensino, a princípio; quem nunca passou por esse processo torna-se um tanto “descrente” de que esse é um processo realmente eficaz comparado com ensino presencial. A situação muda para quem é atuante, pois, percebe que ele não é mais um mero espectador do professor coadjuvante que da maioria das vezes passa a informação sem saber se realmente todos os alunos integrantes da sala captaram a mensagens de forma correta. E no EAD, o aluno é o coadjuvante de si mesmo, autodidata e conseqüentemente atrai para si a autonomia.
Acredito, no entanto; que essa seja uma situação favorável e mais positiva no requisito ensino aprendizagem na EAD.
Agora como garantir a qualidade de aprendizagem desse aluno EAD para que ele seja um profissional capacitado ao que pretende perante a sociedade? Creio eu, que depende unicamente das fontes de informação disponibilizada para esse aluno, do mediador e a responsabilidade do próprio aluno. Para isso o sistema EAD precisa fazer uma avaliação desse aluno durante o processo de aprendizagem. Mas, o que todos perguntam é ; qual a melhor forma de avaliação?
Temos então a avaliação formativa, avaliação somativa de Laguardia Portela e Vasconcelo (2007), e segundo a Bassani e Bearh (2006), essa avaliação somativa e formativa trata apenas de uma avaliação quantitativa, mas que pode corroborar para uma avaliação qualitativa, porem eu não vejo nexo em nenhuma dessas avaliações se eu não tenho certeza que o meu aluno virtual, realmente é o meu aluno real. Qual a solução para isso? Só vejo uma saída, avaliação “midiasonora”, elaborada pelo aluno, ou, vídeo conferencia em tempo real.
Abraços, Eliane Nogueira
Ref:
Bassani. P.S; BEARH. P.A. Análise das informações dos ambientes Virtuais de aprendizagem: Uma possibilidade para a avaliação de aprendizagem em EAD. Novas tecnologia na educação - CINTED/UFRGS: Porto Alegre, V.4, n 1, jul. 2006.
Laguardia, J.; Portela, MC,; VASCONCELO, MM. Ambientes de aprendizagem. Educação e pesquisa, São Paulo, V. 33, n 3, P. 513-530, set/dez 2007.
Olá Adriana! Concordo com você, é muito importante as tomadas de decisão quanto a avaliação mesmo não sendo 95% segura algum bem ela garante com certeza.
Não falo de algo que vi, falo que temos motivos para acretitar que o sistema de avaliação ainda é muito falho. A desconfiação não é somente minha, mas, de muitas pessoas. Penso que, a exigência do uso de caneta no ensino funtamental I para preencher o cabarito revela tal desconfiaçã .
Com relação ao pacotes lacrado, ao meu ver não é uma fonte segura, pois, quem faz a correção das provas, são os próprios professores da D.E, cada região corrigem as suas provas, mas os professores são da mesma região.
O sistema de avaliação é de nota regular, tem muita incoerencia a começar pela bonificação que leva a fralte. O sistema de avaliação deveria ser ótima e não regular.
Na raiz da fraude está o “prêmio financeiro” que os professores recebem proporcionalmente ao desempenho dos alunos. Ou seja, nota alta no SARESP é igual a aumento de salário.
A revista Época de 23 de novembro, em reportagem assinada por Ana Aranha, traz duas denúncias de fraude no Saresp, avaliação de matemática, língua portuguesa, história e geografia aplicada pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. De acordo com a repórter, houve possível vazamento de caderno de questões em uma escola de São José dos Campos. Já numa escola de Franco da Rocha, professores teriam “passado cola” a alunos.
A nota do Saresp é utilizada para avaliação dos profissionais da educação e pagamento de um bônus salarial no fim do ano. “Há mecanismos para impedir a cola e, pelo jeito, a secretaria não teve esses cuidados. E ainda querem pagar bônus. Não é possível ser justo no vínculo do pagamento de bônus a esse tipo de avaliação. O problema é anterior à cola, medir desempenho de professor é algo muito mais complexo”, afirma Ocimar Munhoz Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Para ele, os dados obtidos pelas avaliações deveriam ser utilizados pelas secretarias e escolas no cotidiano escolar. “Sou radicalmente contra o pagamento de bônus. Mas alguém que queira utilizar essas provas para isso deveria, ao menos, tomar cuidados como controlar cola e a inviolabilidade dos malotes e caixas. Parece que isso não foi feito e é preciso investigar em que extensão se deu. Suspeito que seja mais generalizado. É preciso exigir essa informação do secretário”, complementa.
Alavarse explica que na utilização de provas de alto impacto – aquelas que trazem grandes consequências, como remuneração ou aprovação – a tendência é o surgimento de contextos como os denunciados. “No caso do Saresp, a prova se tornou de alto impacto. Os resultados das provas são usados como indicadores da qualidade da escola, como se toda qualidade se concentrasse nisso. Quando há esse tipo de postura do gestor, começa a favorecer práticas como tentativa de violação dos envelopes e coisas do gênero”. Além disso, há outros efeitos nocivos como a preparação para a prova e a retirada de alunos considerados ruins da avaliação. “É a reação ao sistema de alto impacto. Não defendo isso, mas é até compreensível esse movimento desencadeado, ainda que não seja defensável”.
Folha denuncia falhas
Também em novembro, a Folha de S. Paulo publicou reportagem apontando falhas na aplicação do Saresp, como o recebimento, pelos alunos, de folha de resposta incompatível com o caderno de questões. O quadro apresentado pelo jornal, de acordo com Alavarse, pode aumentar a dificuldade da prova, pois traz estresse aos alunos. “Existe o efeito cansaço. Para avaliar isso, montamos várias provas com os itens em diferentes posições. Quando estão nas últimas posições, têm um índice de dificuldade maior. Ou seja, o aluno cansa quando faz a prova. Se acontecem problemas como os apontados pela reportagem, esse efeito pode ser ainda maior”, explica.
Prova Brasil
Além do Saresp, alunos já são submetidos a avaliações externas como a Prova Brasil, aplicada pelo Governo Federal e utilizada para elaborar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O acúmulo de avaliações é também considerado um problema, pela duplicidade de gastos. “O que precisa melhorar é o processo de avaliação que os professores desenvolvem para avaliar seus alunos”, conclui Alavarse.
No início do ano, o Observatório da Educação publicou uma série de entrevistas sobre o Ideb e a Prova Brasil, além de problematizar o uso das avaliações para pagamento de bônus (http://www.observatoriodaeducacao.org.br/index.php?view=article&id=824%3Areportagens-denunciam-falhas-e-fraude-no)
2) Como o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) pode ser entendido dentro da política pública para a avaliação da educação superior brasileira? O assunto é complexo e abrangente, a principio, o SINAES tem como alguns dos objetivos e desafios nas políticas públicas as mudanças de algum conceito epistemológico, por meios de pesquisadores da educação brasileira. O SINAE também se propõe incentivar a avaliação formativa. Sendo responsável pela avaliação institucional, avaliação externa, através do INEP, avaliação do curso de graduação e avaliação do desempenho dos estudantes do ENADE.
1) Como processos de avaliação como o SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), a Prova Brasil, a Provinha Brasil e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) podem contribuir para a reflexão acerca da qualidade da educação básica, no Brasil?
Todo processo de avaliação indicada na questão acima, de acordo com a LDB, surgiu em 1990. E até 1995 quase não se ouvia falar no assunto. A partir de 1995 o SEB teve uma reformulação metodológica, visando melhorar o acompanhamento histórico do aluno, acredito que a partir daí esse sistema começou de fato dar as caras, mas, mesmo assim muitas questões pertinentes, ficaram sem respostas. Quero apontar aqui, uma situação que não presenciei; mas, por uma questão de lógica nesse mundo onde o dinheiro fala mais alto que a punição, investigação e a honestidade, uma situação que acredito ter ocorrido na maioria das escolas Brasileira durante a prova do saresp, nessa prova até 2009 as equipes escolares tinham acesso ao gabarito do aluno, um dia após a aplicação da prova , eu vivia a me perguntar; quem é que garante que os gabaritos dos alunos com baixo desempenho na sala de aula não eram refeitos, Já que; havia uma serie de injustiça na distribuição do bônus referente ao rendimento escolar? O que pode provar isso se desdobra a partir do ano 2010, onde foi exigido que o gabarito fosse feito a caneta. Diante da situação pode se dizer que, até 2009 não se sabe ao certo qual o verdadeiro percentual de rendimento escolar apesar da tabela já formulada e apresentada nas organizações de interesses. Sendo assim; o processos de avaliação como o SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), a Prova Brasil, a Provinha Brasil e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) podem sim contribuir para a reflexão acerca da qualidade da educação básica, no Brasil, porém, não é 100% satisfatório.